“FARRA” COM CARTÃO CORPORATIVO: Em 3 anos, Bolsonaro gastou 20% a mais do que antecessores e vira alvo do TCU

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda tem pouco mais de onze meses de mandato pela frente, mas já excedeu os valores do cartão corporativo, em comparação com os gastos dos ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) nos quatro anos de gestão. Desde 2019, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já gastou 29,6 milhões de reais nos cartões corporativos da Presidência. Até dezembro, Bolsonaro gastou mais de 18,8% a mais do que os quatro anos do mandato de Dilma Rousseff e Michel Temer. As informações são do jornal O Globo.
Somente em 2021, os gastos alcançaram cerca de 11,8 milhões, o maior valor registrado nos últimos sete anos.
No mês de dezembro, os gastos da família Bolsonaro somaram mais de 1,5 milhões de reais, o valor mais alto para um único mês desde o início do mandato. Neste mesmo período, o presidente passava férias no Sul do País.
Os valores gastos são o acumulado das faturas de 29 cartões vinculados à Secretaria de Administração da Presidência da República. Os cartões são benefícios para o presidente, seus familiares e auxiliares mais próximos.
As faturas são mantidas sob sigilo baseado no argumento de que a divulgação dos gastos colocariam o presidente em risco.
O Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecido também como cartão corporativo, é um meio de pagamento utilizado pelo governo para pagamentos de despesas próprias, que podem ser enquadradas como suprimento de fundos. O recurso funciona como um cartão de crédito que pode ser utilizado por servidores de diversas áreas, como os ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Economia, da Educação e a própria Presidência da República. O suprimento de fundos “é um adiantamento concedido ao servidor para pagamento de despesas, com prazo certo para utilização e comprovação de gastos”, informa o texto publicado no site do Governo Federal.
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